O sucesso de 'O Hobbit: A Desolação de Smaug' nas bilheterias espanholas

  • O Hobbit: A Desolação de Smaug lidera as bilheterias espanholas pela segunda semana consecutiva.
  • O filme arrecadou mais de 295 milhões de euros em todo o mundo.
  • Análises de efeitos visuais e resenhas do filme mostram seu impacto no público.

O Hobbit: A Desolação de Smaug

Com a chegada das férias de Natal, as divulgações desta semana são antecipadas para quarta-feira, o que também fez com que os dados da recolha do fim de semana passado fossem publicados mais cedo no Bilheteria espanhola. O Hobbit: A Desolação de Smaug, segunda parte da saga dirigida por Peter Jackson, ocupa o primeiro lugar pela segunda semana consecutiva.

O filme conseguiu arrecadar 2,5 milhões de euros neste período, o que eleva o seu total acumulado em Espanha a mais de 9 milhões de euros. Globalmente, a coleção de O Hobbit: A Desolação de Smaug Já atingiu os 295 milhões de euros e continua a subir, consolidando-se como um sucesso de bilheteira.

Posição nas bilheterias espanholas

Na segunda posição da bilheteria espanhola na semana passada é Congelado o reino do gelo, um filme da Disney que tem sido um verdadeiro sucesso tanto na Espanha como no resto do mundo. Com um coleção acumulada nos cinemas espanhóis com quase 9 milhões de euros, o filme de animação demonstra um interesse contínuo por parte das famílias, o que se reflecte nos seus impressionantes números.

Chuva de almôndegas 2 ocupa o terceiro lugar da lista, enquanto a comédia espanhola Tres casamentos demais continua forte na quarta posição. Graças a uma arrecadação de mais meio milhão de euros, o filme protagonizado por Inma Cuesta atingiu um total acumulado de 3,2 milhões de euros em quase três semanas.

O TOP 10 de bilheteria espanhola

Então o TOP 10 de bilheteria espanhola a semana passada:

  1. O Hobbit: A Desolação de Smaug
  2. Congelado o reino do gelo
  3. Chuva de almôndegas 2
  4. Tres casamentos demais
  5. 12 anos de escravidão
  6. Futebol
  7. Jogos Vorazes: Em Chamas
  8. Pássaros livres
  9. Sobram as palavras
  10. O conselheiro

Com o passar das semanas, os novos lançamentos no outdoor prometem tornar interessante o panorama dos cinemas espanhóis. Na próxima quarta-feira, 25 de dezembro, vários filmes como A vida secreta de Walter Mitty, O médico, Ronin 47 e a tão esperada estreia de Ninfomaníaca, o que provavelmente movimentará posições nas bilheterias.

Análise do sucesso de ‘O Hobbit: A Desolação de Smaug’

O Hobbit: A Desolação de Smaug

O sucesso de 'O Hobbit: A Desolação de Smaug' Não é o resultado do acaso. O filme, dirigido por Peter Jackson, é a segunda parte do tríptico baseado na obra clássica de JRR Tolkien. Após a primeira entrega, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, as expectativas eram muito altas para esta sequência.

Um dos aspectos mais marcantes deste filme é a incorporação de novos personagens que, embora nem todos estejam presentes no livro de Tolkien, foram adicionados ou redesenhados para tornar a história mais atraente cinematograficamente. Entre os mais notáveis ​​encontramos Tauriel (interpretado por Evangeline Lilly) e o reaparecimento de Legolas (Orlando Bloom), que não aparece no livro original, mas cuja presença está ligada à trilogia de O Senhor dos Anéis.

Bilbo, os anões e Smaug

A trama gira em torno da missão de Thorin e seu grupo de anões para recuperar o Montanha Solitária, a casa ancestral dos anões, que foi capturada por Smaug, um dragão gigante dublado por Benedict Cumberbatch. Bilbo (Martin Freeman), que acompanha os anões como seu “reaver” designado, desempenha um papel crucial na infiltração na montanha e no encontro cara a cara com Smaug. Esta cena é uma das mais impressionantes do filme tanto pela espetacularidade visual quanto pelo impacto dramático.

O trabalho de efeitos especiais para a criação de Smaug foi aclamado pela crítica, com muitos afirmando que foi um dos melhores. dragões digitais que nunca tinha sido visto na tela.

Crítica e recepção

Enquanto 'O Hobbit: A Desolação de Smaug' recebeu elogios por sua espetacularidade e fidelidade ao universo de Tolkien, algumas críticas também surgiram. Muitos fãs da saga apontaram que o tom do filme contrastava com a leveza do livro original. Enquanto El Hobbit É uma história mais leve destinada ao público jovem, Peter Jackson optou por dar um tom mais épico para conectá-la com a trilogia de O Senhor dos Anéis.

As principais críticas foram dirigidas ao duração do filme, que muitos consideraram excessivo. Com mais de duas horas e meia de filmagem, alguns espectadores acharam que a história se prolongava desnecessariamente. Contudo, Jackson defendeu estas escolhas, argumentando que era necessário oferecer uma visão completa e enriquecida do mundo da Terra-média.

Adições não presentes no livro original

'O Hobbit: A Desolação de Smaug' Também inclui vários acréscimos não presentes no livro original. Um exemplo proeminente é a relação entre o elfo Legolas e Tauriel, que era um subtrama romântica projetado especificamente para o filme. Embora criticado pelos puristas de Tolkien, muitos espectadores gostaram dessa adição, pois equilibrava a trama central com momentos de tensão emocional.

O papel dos efeitos visuais no sucesso do filme

Sem dúvida, uma das razões do sucesso da 'O Hobbit: A Desolação de Smaug' foi sua impressionante exibição de efeitos visuais. A tecnologia usada por Peter Jackson e sua equipe na Weta Digital é de ponta e foi fundamental para dar vida a personagens como Smaug e cenários de fantasia como o Lake City. Os detalhes da pele do dragão, seu movimento fluido e sua interação com Bilbo cativaram o público.

Outro momento chave em termos de efeitos é a sequência do escapar em barris rio abaixo, uma cena em ritmo acelerado que combinava ação real com CGI. Embora esse acréscimo não tenha sido encontrado no livro de Tolkien, foi bem recebido pelos fãs das telonas devido ao dinamismo e espetacularidade visual.

Cobrança global diante das críticas

O Hobbit 2, pôster

Apesar das críticas recebidas, 'O Hobbit: A Desolação de Smaug' conseguiu manter seu sucesso nas bilheterias globais. O filme atingiu 295 milhões de euros no seu segundo fim de semana e continuou a aumentar os seus números nas semanas seguintes. Embora não tenha alcançado o mesmo nível de recepção crítica que os filmes de O Senhor dos Anéis, foi visto com olhos melhores que seu antecessor, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada.

Com uma mistura de críticas positivas e negativas, esta segunda parte do Hobbit não impediu os espectadores de irem ao cinema, refletindo o poder das franquias e o valor da produção que Peter Jackson trouxe para a tela grande.

O filme também se beneficiou formato estendido, que posteriormente lançou cenas adicionais para o público mais exigente. Isso adicionou vários minutos extras que ajudaram no desenvolvimento da narrativa e do personagem.

Com o sucesso já garantido e apesar dos detratores do modelo da trilogia El Hobbit Demonstrou mais uma vez que a Terra-média continuava a ser um lugar irresistível para milhões de telespectadores em todo o mundo, que não hesitaram em mergulhar nas aventuras de Bilbo, dos anões e nas suas lutas contra o imponente Smaug.

Podemos dizer que O Hobbit: A Desolação de Smaug Foi um filme que, apesar das críticas, soube encontrar o seu lugar tanto nas bilheteiras como no coração dos fãs. A exibição visual e a fidelidade ao universo de Tolkien garantiram seu sucesso. Peter Jackson revelou-se, mais uma vez, o realizador perfeito para levar a cabo esta ambiciosa empreitada e fechar mais um fantástico capítulo do cinema.


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